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Porão do Rock Ainda é Rock? Ou Virou Só Mais Um Evento Genérico no Brasil?

Porão do Rock Ainda é Rock? Ou Virou Só Mais Um Evento Genérico no Brasil?

O Porão do Rock ainda representa o verdadeiro rock nacional? Ou virou só mais um evento comercial como o Rock in Rio? Descubra tudo no texto e reflita!

O Porão do Rock já foi sinônimo de resistência, independência e peso. Surgido em Brasília, em 1996, o festival se transformou num dos maiores símbolos da cena underground nacional. Um verdadeiro refúgio para quem vivia à margem do mainstream e buscava a catarse que só o bom e velho rock proporciona. Mas a pergunta que incomoda — e precisa ser feita — é: o Porão ainda é rock?

Com o tempo, o evento cresceu, ganhou apoio institucional, entrou no calendário cultural da capital e passou a conviver com contradições. Fãs mais antigos sentem falta da sujeira, do improviso, da rebeldia genuína. Em algumas edições, a escolha das atrações gerou polêmica, e o clima parecia mais “eventão de marketing” do que uma celebração autêntica da música pesada.

E como se não bastasse, há boatos (sim, muitos espalhados por fóruns e grupos de fãs) de que os organizadores do Rock in Rio teriam comprado o Porão do Rock. Mas a verdade é simples: isso nunca aconteceu. Os fundadores do Rock in Rio, especialmente o empresário Roberto Medina, não possuem nenhuma ligação formal com o Porão. Mas só o fato de esse boato ter surgido já diz muito sobre o que as pessoas andam achando do festival.

Aliás, falando no Rock in Rio... será que ainda faz sentido esse nome? Em meio a line-ups com pop, sertanejo e funk, o que sobrou do rock? O maior festival do Brasil virou uma vitrine para marcas e artistas da moda, com um ou outro headliner do gênero apenas para justificar o “rock” no nome. Um evento pensado para o lucro, para o Instagram e para os patrocinadores — e não para o público roqueiro raiz.

Voltando ao Porão: vale a pena ir? Depende do que você procura. Se espera encontrar o espírito de rebeldia, mosh pits insanos e bandas dispostas a quebrar tudo no palco, talvez se frustre. Mas se quiser viver a nostalgia, ver alguns bons shows e fazer parte da história da cena, ainda pode valer o ingresso.

O que não dá é continuar fingindo que o Porão do Rock é o mesmo de antes. Ele mudou. E talvez a gente precise encarar isso de frente. Afinal, quando até os boatos apontam que o evento estaria nas mãos de quem fez o Rock in Rio virar um shopping musical... é porque tem algo errado no som.

E aí, o que você acha? O Porão ainda representa o rock ou virou mais um palco genérico com o nome de algo que já foi grande? Comenta aí, cutuca geral e bora discutir!


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