
A MP 1.300/2025 do governo Lula promete energia grátis para milhões, mas quem paga a conta? Saiba como a classe média e pequenos negócios vão sofrer com o aumento nas tarifas de luz! #EnergiaElétrica #ContaDeLuz #GovernoLula
O governo Lula anunciou, em 21 de maio de 2025, a Medida Provisória nº 1.300/2025, que promete zerar a conta de luz para 16 milhões de brasileiros e dar descontos para outros 44 milhões. Parece um presentão, né? Energia de graça pra muita gente! Mas, peraí: quem tá bancando isso? Spoiler: a classe média e os donos de pequenos negócios, como padarias, mercadinhos e salões, podem sentir o peso no bolso. Vamos destrinchar essa história!
O que tá rolando com essa MP?
A nova medida do governo Lula tem dois pontos principais:
- Luz de graça: Famílias no Cadastro Único (CadÚnico) com renda de até meio salário mínimo (R$ 759 em 2025) e que gastam até 80 kWh por mês não vão pagar nada na conta de luz. Isso ajuda umas 4,5 milhões de famílias, incluindo idosos, pessoas com deficiência (BPC), indígenas e quilombolas. Se passar dos 80 kWh, paga só o extra.
- Desconto na conta: Quem ganha entre meio e um salário mínimo e consome até 120 kWh por mês vai ter um desconto na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que representa cerca de 12% da conta. Isso deve atingir 21 milhões de famílias.
O custo dessa brincadeira? R$ 4,45 bilhões por ano! O governo diz que vai cobrir isso cortando subsídios de energia eólica e solar e mexendo no setor elétrico. Mas será que o plano fecha?
Quem vai pagar o pato?
Se você não tá na lista dos beneficiados, prepare-se: a conta pode sobrar pra você! A classe média e os pequenos comerciantes vão sentir o impacto. Veja por quê:
- A conta vai subir:
- O governo admite um aumento de 1,4% nas tarifas pra quem não tá no CadÚnico. Parece pouco, mas, com as contas de luz já subindo mais que a inflação nos últimos anos, é mais um aperto pra quem já tá apertado.
- Pequenos negócios, como mercadinhos e salões, que não podem escolher fornecedor de energia até 2026, podem acabar repassando esses custos pros clientes. Isso significa pão, cafezinho ou corte de cabelo mais caro.
- Jogo de empurra nos custos:
- O governo quer cortar R$ 10 bilhões em subsídios pra energia eólica e solar, que antes ajudavam grandes indústrias. Agora, esses custos vão ser divididos, mas quem tá no mercado regulado (nós, consumidores comuns) acaba pagando a maior parte.
- Usinas como Angra 1 e 2, que custam caro pra operar, também vão ter seus gastos jogados pra todo mundo. A classe média, sem escapatória, leva a pior.
- Falta papo reto:
- O governo não explica direitinho como vai bancar esses R$ 4,45 bilhões sem ferrar o resto da população. Falar em “corte de subsídios” é bonito, mas, no Brasil, essas promessas muitas vezes viram contas mais altas ou impostos escondidos.
Jogada política pra 2026?
Com a popularidade do governo Lula em baixa, essa MP cheira a jogada pra ganhar voto nas eleições de 2026. Dar luz de graça é bonito no discurso, mas parece mais um agrado eleitoral do que uma solução de verdade. A Tarifa Social já existe desde 2002, e essa ampliação, embora ajude os mais pobres, não resolve o problema de fundo: a energia no Brasil é cara e cheia de taxas que ninguém entende!
E tem mais: a tal abertura do mercado livre, que pode baratear a conta no futuro, só chega pra consumidores comuns em 2027. Até lá, a classe média segue refém das distribuidoras, pagando o preço da “generosidade” do governo.
E quem ganha com isso?
Não dá pra negar: a isenção da conta pra 16 milhões de pessoas e os descontos pra outros 44 milhões vão ajudar muita gente humilde. Famílias pobres, comunidades indígenas e quilombolas vão ter um alívio e tanto. Mas tem pegadinha: o limite de 80 kWh pra zerar a conta é apertado. Uma geladeira sozinha já consome uns 30-50 kWh por mês, e com ventilador e lâmpadas, é fácil estourar esse teto.
Outro rolo é o CadÚnico. Muita gente que tem direito não tá cadastrada por causa da burocracia. O governo promete resolver isso em 45 dias, mas será que as distribuidoras vão dar conta tão rápido?
O futuro? Mais conta pra pagar!
A MP 1.300/2025 é um presente com embrulho bonito, mas a conta pode vir salgada. Enquanto o governo faz propaganda de “energia grátis”, a classe média e os pequenos negócios podem amargar tarifas mais altas, que, segundo o governo, sobem “só” 1,4%. O Congresso tem 120 dias pra aprovar ou mudar essa medida, mas, se não botarem freio, o brasileiro comum vai pagar o preço de mais uma promessa populista.
Quer saber como essa MP vai pesar no seu bolso? Conta pra gente nos comentários e compartilhe sua revolta com as contas de luz que não param de subir!
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