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Uma banda no Spotify com 850 mil ouvintes pode ser totalmente gerada por IA. Descubra a Velvet Sundown e reflita sobre o futuro da música no consumo por streaming, onde o "bom" e o "ruim" dão lugar ao "nada".
A música que nos acompanha em nossas atividades diárias – seja dirigindo, cozinhando, limpando ou trabalhando – tem se tornado cada vez mais um pano de fundo, uma "vibe" que preenche o ambiente. E, surpreendentemente, essa tendência pode estar sendo impulsionada por algo que nem sequer existe de verdade.
Um artigo recente levanta uma questão fascinante: e se a trilha sonora da nossa vida fosse, na verdade, criada por Inteligência Artificial (IA)?
Velvet Sundown: A Banda de IA Que Conquista o Spotify
A reportagem relata a experiência de um autor que, durante uma viagem de carro, ouviu no Spotify uma banda chamada Velvet Sundown. Com um rock psicodélico descontraído, a música parecia perfeita para a ocasião. O detalhe intrigante é que a banda, suas músicas, letras, arte dos álbuns e até mesmo as fotos dos membros podem ser totalmente geradas por IA.
As contas da Velvet Sundown nas redes sociais são propositalmente enigmáticas, com uma postagem que questiona: "Disseram que não somos reais. Talvez você também não seja." Apesar dessa origem nebulosa, o sucesso é inegável: a banda já lançou dois álbuns em um único mês e ostenta a marca de mais de 850.000 ouvintes mensais no Spotify, superando até mesmo artistas consagrados de décadas passadas.
A Música Anódina e o Consumo por Streaming
Para o autor, a música da Velvet Sundown não é "ruim", mas também "não é boa". É algo mais próximo de "nada" – inócua, nem esteticamente nem moralmente. Essa qualidade de ser "profundamente e perturbadoramente inócua" aponta para um fenômeno maior na forma como consumimos música via streaming.
Muito antes da ascensão das IAs generativas, o streaming já havia transformado a música em algo "anódino" – um veículo para "vibes", e não para a escuta ativa e profunda. Uma única viagem ouvindo a Velvet Sundown foi suficiente para comprovar: uma grande parte da música que hoje consumimos em nosso dia a dia poderia muito bem ter sido feita por uma máquina.
Essa constatação não é uma crítica direta à IA, mas uma reflexão sobre como o consumo de música online, que privilegia o preenchimento de ambientes e a facilidade, já pavimentou o caminho para que a música gerada por IA se torne parte da nossa trilha sonora diária.
Atenção, Leitores do Atitude no Ar!
Informamos que a crítica completa sobre a banda Velvet Sundown, que deu origem a este texto, já está publicada em nosso site.
Você pode conferir a matéria completa e aprofundar-se nesse tema intrigante diretamente neste link:
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