
Entenda o que aconteceu com a WikiLeaks após a libertação de Julian Assange em 2024, os desafios enfrentados e o impacto da organização na transparência global. #WikiLeaks #Assange
A WikiLeaks, fundada em 2006 por Julian Assange, revolucionou o jornalismo investigativo ao publicar milhões de documentos confidenciais, como o vídeo Collateral Murder (2010) e os telegramas do Cablegate. Essas revelações expuseram crimes de guerra, corrupção e segredos diplomáticos, mas também geraram controvérsias sobre segurança nacional e manipulação de narrativas.
Libertação de Julian Assange
Em junho de 2024, Assange foi libertado após 14 anos de batalhas legais. Ele fechou um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, declarando-se culpado por uma acusação sob a Lei de Espionagem em um tribunal nas Ilhas Marianas do Norte. Sentenciado ao tempo já cumprido no Reino Unido, ele retornou à Austrália, encerrando sua prisão. A libertação foi celebrada por apoiadores como uma vitória pela liberdade de imprensa, mas críticos alertam para o precedente perigoso contra jornalistas.
Declínio nas Publicações
Desde 2019, a WikiLeaks não publica novos documentos originais, com a última divulgação em 2021. Assange, em 2023, afirmou que a organização enfrentava dificuldades devido à sua prisão, bloqueios financeiros e vigilância governamental, especialmente dos EUA. Desde novembro de 2022, muitos arquivos no site (wikileaks.org) tornaram-se inacessíveis, limitando o acesso público às revelações históricas.
Controvérsias e Vazamentos Recentes
Postagens no X em 2025 sugerem que a WikiLeaks ainda é ativa, com alegações de vazamentos sobre o financiamento de jornalistas pela USAID e planos da Palantir, contratada pelo Bank of America em 2010, para atacar a organização com hacking e desinformação. Esses documentos, parte do relatório “The WikiLeaks Threat”, expõem táticas agressivas contra Assange e apoiadores. No entanto, essas informações carecem de verificação independente e devem ser tratadas com cautela.
A WikiLeaks enfrenta críticas por supostamente favorecer narrativas antiocidentais e negligenciar vazamentos contra governos como o da Rússia, levantando especulações sobre laços com serviços de inteligência russos — negadas pela organização. Apesar disso, sua contribuição para a transparência global é inegável.
Operações Atuais
Sediada na Suécia, a WikiLeaks opera como uma organização sem fins lucrativos, financiada por doações e parcerias com a mídia. Kristinn Hrafnsson é o editor-chefe desde 2018. A organização utiliza tecnologias como Tor e Tails para proteger a anonimato de suas fontes, mantendo um sistema de submissão anônima de documentos. Contudo, sua capacidade operacional foi reduzida, e a influência atual é menor comparada ao auge em 2010.
O Futuro da WikiLeaks
O destino da WikiLeaks permanece incerto. A libertação de Assange pode revitalizar a organização, mas os desafios persistem: bloqueios financeiros, vigilância e divisões internas. O debate sobre seu legado continua, com defensores exaltando sua coragem e detratores questionando seus métodos. A WikiLeaks segue como um símbolo da luta por transparência em um mundo de segredos.
Para atualizações, visite wikileaks.org.
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