A economia brasileira apresentou um crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) durante o primeiro trimestre de 2025, em comparação com o último trimestre de 2024. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta foi de 2,9%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar do resultado positivo, que marca o 14º trimestre consecutivo de crescimento e coloca o PIB em patamar recorde, economistas apontam desafios. O principal deles é a combinação do crescimento econômico com a persistência do déficit nas contas públicas, ou seja, o governo continua gastando mais do que arrecada.
Marcela Rocha, economista da Principal Asset Management, em análise ao portal UOL, destacou que esse cenário dificulta a redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. A falta de confiança dos investidores sobre como o Brasil equilibrará o orçamento e controlará a dívida pública crescente limita o investimento estrutural e pode pressionar a inflação, tornando o crescimento menos sustentável a longo prazo.
O mercado financeiro, conforme o Boletim Focus do Banco Central, já demonstra cautela, com algumas projeções para o crescimento do PIB em 2025 sendo revisadas ligeiramente para baixo.
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