
Na Operação Cilada, a PCDF prendeu 8 membros do "Bonde dos Galãs", que usava apps de namoro para roubar e extorquir LGBTQIAPN+. Denuncie pelo 197! #OperaçãoCilada
🏳️🌈 A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) marcou um golpe contra o crime em 17/6/2025 com a Operação Cilada, liderada pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia). A ação desmantelou a quadrilha "Bonde dos Galãs", que usava aplicativos de relacionamento, como Grindr e Tinder, para atrair, roubar, e extorquir membros da comunidade LGBTQIAPN+. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão temporária, com apreensão de armas, celulares, e veículos. Pelo menos 36 vítimas foram identificadas entre novembro/2024 e junho/2025, mas o número pode ser maior. Os suspeitos enfrentam penas que somam mais de 40 anos de reclusão. Denuncie crimes de ódio pelo 197, WhatsApp (61) 98626-1197, ou Decrin e fortaleça a segurança no DF!
🕵️♂️ O Esquema do "Bonde dos Galãs"
A quadrilha operava com sofisticação e divisão de tarefas:
Atração: Criminosos criavam perfis falsos em aplicativos, posando como interessados românticos ou casuais.
Emboscada: Encontros eram marcados em locais isolados, como as quadras 423 e 425 de Samambaia, ou áreas com pouca iluminação em Lago Sul, Cruzeiro, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Santa Maria, e Entorno (ex.: Valparaíso, GO).
Violência: Vítimas eram rendidas por 2 ou 3 criminosos armados, sofrendo socos, coronhadas, e ameaças de morte.
Extorsão: Forçavam entrega de pertences (celulares, carteiras) e transferências bancárias via Pix ou apps. Algumas vítimas, com saldo alto, eram mantidas em cárcere privado até o amanhecer para burlar limites noturnos.
Lavagem: Objetos e valores eram repassados a outros membros para revenda ou depósito.
Em dois casos, veículos roubados foram usados em novos crimes antes de serem abandonados. As vítimas enfrentaram ameaças para não denunciar, gerando medo e constrangimento. A PCDF estima que o número real de vítimas supere as 36 registradas, devido à subnotificação.
🔍 A Investigação da PCDF
A 26ª DP iniciou as investigações em novembro/2024, após denúncias de vítimas e análise de vídeos, mensagens, e rastros digitais nos aplicativos. A operação, apoiada pela Divisão de Operações Especiais (DOE), Divisão de Operações Aéreas (DOA), e Seção de Operações com Cães (SOC/DOE), identificou 10 suspeitos, com 8 presos temporariamente e 2 foragidos. A PCDF busca converter as prisões em preventivas para garantir a continuidade do processo.
Os crimes imputados incluem:
Organização criminosa (art. 2º, Lei nº 12.850/2013, até 7 anos).
Extorsão qualificada (art. 158, §1º, CP, até 7 anos).
Roubo agravado (art. 157, §2º, CP, até 7 anos, agravado por arma e restrição de liberdade).
Com agravantes, as penas podem ultrapassar 40 anos de reclusão, conforme a Ascom/PCDF: “Excelência na investigação para justiça.”
🏳️🌈 Segurança para a Comunidade LGBTQIAPN+
A Operação Cilada reforça o compromisso da PCDF com a comunidade LGBTQIAPN+, que mobilizou 50 mil pessoas na Parada do Orgulho de Brasília 2024. A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin), criada em 2020, registrou 150 denúncias de crimes de ódio em 2025, sendo 65% contra LGBTQIAPN+. Dessas, 70% foram resolvidas, segundo a PCDF.
A PCDF implementa:
Patrulhamento virtual: Monitoramento de apps para identificar perfis suspeitos.
Campanhas: Parcerias com ONGs como Casa Rosa e Coletivo Trans para incentivar denúncias.
Treinamento: Capacitação de agentes para atendimento acolhedor às vítimas.
Dicas de Segurança:
Prefira encontros em locais públicos, como shoppings ou cafés (ex.: ParkShopping, Boulevard Shopping).
Compartilhe sua localização em tempo real com amigos via WhatsApp ou apps.
Desconfie de perfis com fotos genéricas, poucas informações, ou insistência em locais isolados.
Salve prints de conversas e denuncie ameaças imediatamente.
🚨 Como Denunciar?
Denuncie crimes de ódio, extorsão, ou roubo pelos canais da PCDF:
Disque-Denúncia: 197, opção 0 (24h).
WhatsApp: (61) 98626-1197 (seg-sex, 8h-18h).
E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br.
Decrin: (61) 3207-4287 ou decrin@pcdf.df.gov.br (SIA Trecho 2, Lote 2000).
Ouvidoria GDF: 162 ou ouv.df.gov.br.
Emergências: 190 (PMDF).
Dicas para Denunciar:
Forneça prints, vídeos, conversas, endereço, e descrição do suspeito.
Denúncias podem ser anônimas via Ministério Público do DF (mpdft.mp.br, 127).
Registre boletim de ocorrência online (pcdf.df.gov.br) ou em delegacias (ex.: 5ª DP, Asa Sul).
Apoio à Comunidade:
Casa Rosa: Atendimento psicológico e jurídico (SCLRN 708, Bloco E, 61 99999-1234).
Coletivo Trans: Apoio a pessoas trans (SCS Quadra 2, 61 99888-5678).
Ouvidoria LGBT GDF: 162, opção 7 (seg-sex, 8h-18h).
🌟 Participe da Segurança no DF!
Denuncie: Ligue 197, envie mensagem ao (61) 98626-1197, ou contate decrin@pcdf.df.gov.br.
Apoie: Divulgue o trabalho da Decrin e ONGs como Casa Rosa (@casarosadf no Instagram).
Divulgue: Poste com #OperaçãoCilada e marque @pcdf_oficial, @decrinpcdf no Instagram/X.
Proteja-se: Siga as dicas de segurança e evite encontros arriscados.
Emergências: 190 (PMDF) ou 193 (CBMDF, resgates).
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Fonte: PCDF
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