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Nova York e Brasil Proíbem Smartphones nas Escolas em 2025: Medidas Visam Reduzir Distrações e Bullying

Nova York e Brasil Proíbem Smartphones nas Escolas em 2025: Medidas Visam Reduzir Distrações e Bullying

Nova York e Brasil implementam proibições de smartphones nas escolas em 2025 para reduzir distrações, bullying e melhorar a saúde mental. Saiba mais sobre as medidas e seus impactos. #Smartphones #Escolas #NovaYork #Brasil #Educação

A partir do ano letivo de 2025-2026, o estado de Nova York proibirá o uso de smartphones, relógios inteligentes e outros dispositivos conectados nas escolas públicas, seguindo uma lei aprovada no Orçamento Estadual do Ano Fiscal de 2026. No Brasil, uma lei federal sancionada em janeiro de 2025 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva restringe celulares em escolas primárias e secundárias públicas e privadas. Ambas as medidas, que afetam milhões de estudantes, buscam reduzir distrações, combater bullying e proteger a saúde mental, alinhando-se a uma tendência global. Em Nova York, preocupações com segurança migratória também foram destacadas.

Proibição em Nova York

A nova lei, impulsionada pela governadora Kathy Hochul, abrange mais de 700 distritos escolares, incluindo a cidade de Nova York, e entra em vigor em setembro de 2025 (Infobae, 9 de maio de 2025). Escolas devem garantir que dispositivos sejam guardados durante toda a jornada, incluindo aulas, almoço e recreio (Proyecto Puente, 4 de junho de 2025). Cada instituição pode definir sua implementação:

  • Coletas: Algumas escolas recolherão dispositivos na entrada, usando bolsas magnéticas Yondr (CNN Español, 3 de setembro de 2024).

  • Proibição de Entrada: Outras exigirão que alunos deixem os dispositivos em casa (El País Uruguay, 5 de junho de 2025).

Melissa Avilés-Ramos, chanceler das escolas públicas de Nova York, destacou: “É uma distração real, além de um problema de segurança pública” (Hola News). O prefeito Eric Adams reforçou que vídeos de brigas, gravados e compartilhados, amplificam a violência e o bullying (7dias.com.do). Hochul citou que 95% dos adolescentes têm smartphones e recebem 250 notificações diárias, prejudicando a concentração (Infobae, 9 de maio de 2025).

A medida inclui exceções para:

  • Necessidades médicas (e.g., monitoramento de saúde).

  • Estudantes aprendendo inglês ou com deficiências.

  • Uso educacional supervisionado (RPP Noticias).

O estado alocou US$ 13,5 milhões para armazenamento, mas Adams criticou a falta de recursos adicionais (RPP Noticias, Infobae, 23 de julho de 2024). Outros estados, como Califórnia, Flórida, Louisiana e Virgínia, já adotam restrições semelhantes (Spectrum Noticias).

Proibição no Brasil

Em 13 de janeiro de 2025, o presidente Lula sancionou uma lei federal que restringe o uso de smartphones em escolas primárias e secundárias, públicas e privadas, inspirada em recomendações da UNESCO (CNN Español). A medida unifica diretrizes, já que estados como Rio de Janeiro, Maranhão e Goiás tinham restrições locais (CNN Español). Em 2023, 66% das escolas brasileiras limitavam celulares, e 28% os proibiam totalmente (Comitê Gestor da Internet).

A lei permite exceções para fins educacionais, mas enfrenta desafios de fiscalização (Click Petróleo e Gás, 21 de setembro de 2024). Uma pesquisa da Datafolha (outubro de 2024) mostrou que 66% dos brasileiros apoiam a proibição, e 75% dos pais veem os celulares como mais danosos que benéficos (CNN Español). Pais como Ricardo Martins, do Rio, destacaram que a medida fomenta a interação social, mas outros temem perder contato com os filhos (CNN Español).

Contexto Global

A UNESCO estima que 25% dos países restringem celulares nas escolas, incluindo França (2018), Países Baixos (2024) e China (2021) (The New York Times, 9 de novembro de 2023). A proibição reduz distrações e bullying, mas críticos, incluindo pais, argumentam que limita a comunicação em emergências e a autonomia dos alunos (The New York Times).

Segurança Migratória em Nova York

Avilés-Ramos reiterou que as escolas de Nova York são santuários, onde o ICE não pode entrar para deportar indocumentados (El País Uruguay). O caso de Dylan López Contreras, estudante venezuelano detido pelo ICE em 21 de maio de 2025 após uma audiência migratória, gerou alarme (Infobae, 4 de junho de 2025). A prefeitura apoiou Dylan como amicus curiae, e Adams enfatizou que o foco é perseguir criminosos, não estudantes (Hola News).

Impactos e Desafios

  • Benefícios: Estudos sugerem que proibições de celulares melhoram o desempenho acadêmico e reduzem o bullying (The New York Times, 9 de novembro de 2023). No Brasil, espera-se maior interação social (CNN Español).

  • Desafios: Em Nova York, o custo de implementação preocupa, com bolsas Yondr custando US$ 25-30 por aluno (Infobae, 23 de julho de 2024). No Brasil, a fiscalização é um obstáculo (Click Petróleo e Gás). Pais em ambos os países temem perder contato com os filhos em emergências (The New York Times).

  • Controvérsias: Alguns defendem que as proibições limitam o pensamento crítico e a autonomia, enquanto outros veem os celulares como ferramentas educacionais (The New York Times).

Perspectivas

As medidas em Nova York e no Brasil refletem uma tendência global de combater o uso excessivo de smartphones, mas exigem equilíbrio entre segurança, educação e comunicação. A implementação bem-sucedida dependerá de financiamento, treinamento e diálogo com pais e alunos.



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Fontes: Infobae, CNN Español, The New York Times, Proyecto Puente, El País Uruguay, RPP Noticias, Spectrum Noticias, Hola News, Click Petróleo e Gás, Datafolha.


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