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No Kings: A Maior Manifestação da História dos EUA com a Força dos Quadrinhos

 

No Kings: A Maior Manifestação da História dos EUA com a Força dos Quadrinhos

Em 14 de junho de 2025, milhões protestaram contra o governo Trump nos EUA no "No Kings", com apoio marcante da comunidade de quadrinhos. Conheça a maior manifestação da história americana! #NoKings #ProtestosEUA #Quadrinhos

No dia 14 de junho de 2025, os Estados Unidos testemunharam o que muitos consideram a maior manifestação política de sua história, com milhões de americanos tomando as ruas em mais de 2.000 cidades para os protestos "No Kings". Organizados como resposta a um desfile militar em Washington, D.C., que marcou o 250º aniversário do Exército dos EUA e coincidiu com o 79º aniversário do presidente Donald Trump, os protestos foram um grito contra políticas controversas do governo, como deportações em massa e militarização. Um destaque especial foi a participação vibrante da comunidade de quadrinhos, com cartoonistas, escritores e criadores usando arte e presença física para amplificar a mensagem de resistência. Nesta matéria, exploramos como o "No Kings" uniu milhões e ganhou força com a criatividade dos quadrinhistas (Axios, NPR, Bluesky).

O Maior Protesto da História Americana

Os protestos "No Kings" foram descritos como um "Dia de Desafio Nacional", rejeitando o que organizadores chamaram de autoritarismo, políticas pró-bilionários e militarização da democracia (Axios). Segundo Ezra Levin, da organização Indivisible, foi "o maior protesto de um único dia contra Trump na sua segunda administração" (Rolling Stone). Um usuário do X, Aidan McLaughlin, afirmou que foi a maior manifestação política da história dos EUA, com estimativas de mais de 5 milhões de participantes em cidades como Filadélfia, Nova York, Los Angeles e até pequenas comunidades como Moab, Utah (NPR).

Os protestos foram majoritariamente pacíficos, mas enfrentaram incidentes isolados, como confrontos em Los Angeles, onde a polícia usou gás lacrimogêneo (Reuters), e um tiroteio em Salt Lake City, que deixou uma pessoa em estado grave (The Independent). Apesar das tensões, a mensagem central permaneceu clara: "Sem tronos, sem coroas, sem reis" (PBS). Organizados por uma coalizão de mais de 200 grupos, como ACLU e MoveOn, os protestos evitaram Washington para destacar o contraste com o desfile militar, visto como um "espetáculo autoritário" (The New York Times).

A Comunidade de Quadrinhos na Linha de Frente

A comunidade de quadrinhos marcou presença com força, tanto nas ruas quanto online, usando sua criatividade para apoiar o movimento. Criadores conhecidos compartilharam arte, dicas de segurança e fotos dos protestos, amplificando a resistência em plataformas como Bluesky, X, Instagram e Reddit. Aqui estão alguns destaques:

  • Brad e Lisa Gullickson (Comic Book Couples Counseling) compartilharam no Bluesky a imagem viral "No Kings but Kirby", inspirada em Jack Kirby, com a citação lendária: “Se um cara gostava de Hitler, eu dava uma surra nele e pronto” (The Comics Journal, 2011). Eles também postaram fotos do protesto em Reston, Virgínia, com a placa nerd “Pela república” (Bluesky).

  • Nick Sousanis (vencedor do Eisner) divulgou no Bluesky recursos relacionados a quadrinhos para manifestantes, alertando que essas ferramentas continuarão úteis no futuro (Bluesky).

  • Alex Graudins (Improve, Science Comics: The Brain) publicou um zine no Bluesky sobre segurança em protestos, com dicas práticas para manifestantes (Bluesky).

  • George Takei (ator de Star Trek e escritor de quadrinhos) compartilhou dicas de segurança da ACLU, enfatizando: “Conheça seus direitos antes de ir às ruas. Protesto pacífico é protegido” (Bluesky).

  • Tom Taylor postou imagens do Superman apoiando manifestantes contra deportações ilegais, conectando o herói à luta real (Bluesky).

  • Ethan Sacks (A Haunted Girl) voluntariou-se no protesto em Filadélfia, escrevendo: “Rocky estava certo: é uma vista incrível. Muitos em Philly não querem trocar a democracia por um rei” (Bluesky).

  • Greg Pak compartilhou fotos do ato em Newark, Nova Jersey, destacando a união da comunidade (Bluesky).

  • Raina Telgemeier postou imagens de Napa, Califórnia, dizendo que os protestos a fizeram sentir “3,5% melhor” (Bluesky).

  • LuckFoxo33 (criador furry) publicou no Reddit a arte “No Kings. Only Queens Slay”, trazendo humor à resistência (Reddit).

  • Amy Chu (Carmilla) postou no Instagram uma placa de rua alterada: “No Kings Any Time” (Instagram).

  • Monica Gallagher celebrou no Instagram o protesto em Austin, destacando a união por direitos coletivos (Instagram).

  • Gerry Duggan (Marvel Comics) compartilhou no Substack imagens de Los Angeles, incluindo uma bandeira trans em destaque (Substack).

  • Sam Malone postou no X um vídeo de um manifestante em um traje inflável de Donald Drumpf com o livro “Dictatorship for Dummies”, remetendo aos quadrinhos de Judd Winick (X).

  • Janice Chiang, Walter e Louise Simonson foram vistos em um protesto local, conforme noticiado por uma emissora (Bluesky).

Essa mobilização reflete o poder da arte dos quadrinhos como ferramenta de protesto, ecoando a tradição de criadores como Jack Kirby, que usaram suas obras para combater injustiças.



Por que os Protestos "No Kings" Importam?

Os protestos "No Kings" surgiram em resposta a políticas do governo Trump, como raids de imigração, cortes em serviços sociais e o uso de tropas federais contra manifestantes em Los Angeles (The Guardian). O desfile militar, orçado entre US$ 25 e 45 milhões, foi criticado como uma exibição autoritária, comparada a paradas em regimes como Rússia ou Coreia do Norte (NPR). Para a comunidade de quadrinhos, conhecida por abordar temas de justiça social, participar foi uma extensão natural de seu trabalho.

Leah Greenberg, da Indivisible, destacou: “Queremos criar contraste, não conflito” (The New York Times). A escolha de evitar Washington reforçou a mensagem de que o poder está nas comunidades, não em um único líder. No X, a hashtag #NoKings viralizou, com posts como: “Quadrinhistas mostrando que heróis existem fora das páginas!” (@ComicFanX).

Como a Comunidade de Quadrinhos Inspirou

A participação dos quadrinhistas não foi apenas física, mas também criativa. Zines, cartazes e postagens online transformaram os protestos em uma galeria de resistência. Por exemplo:

  • O zine de Alex Graudins ofereceu dicas práticas, como usar máscaras contra gás lacrimogêneo (Bluesky).

  • A arte “No Kings but Kirby” evocou o legado de Jack Kirby, um criador que enfrentou o fascismo em suas histórias (Bluesky).

  • A imagem do Superman de Tom Taylor lembrou que até ícones fictícios defendem os oprimidos (Bluesky).

Essas contribuições mostram como os quadrinhos podem unir arte e ativismo, inspirando milhões a se manifestarem pacificamente.

Como Acompanhar e Participar

  • Notícias: Siga Axios (axios.com), NPR (npr.org) e The Guardian (theguardian.com) para cobertura detalhada.

  • Redes Sociais: Acompanhe #NoKings no X e criadores como @Brad_Gullickson e @NickSousanis no Bluesky.

  • Debata: Compartilhe suas opiniões no X com #NoKings e #Quadrinhos.

  • Arte e Recursos: Confira o zine de Alex Graudins (Bluesky) e dicas da ACLU (aclu.org).

  • Eventos Futuros: Visite o site do "No Kings" (nokings.org) para ações planejadas.

Os protestos "No Kings" de 14 de junho de 2025 marcaram a história como a maior manifestação política dos EUA, unindo milhões contra o autoritarismo. A comunidade de quadrinhos trouxe cor, criatividade e coragem, provando que a arte pode ser uma arma poderosa na luta por democracia. De Jack Kirby a Superman, os heróis das HQs inspiraram as ruas. Qual será o próximo capítulo dessa resistência? Conta o que acha nos comentários!


#NoKings #ProtestosEUA #Quadrinhos #Resistência #Democracia


Fontes: Axios, NPR, The Guardian, The New York Times, Rolling Stone, Reuters, The Independent, PBS, Bluesky, X, Reddit, Instagram, Substack.



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