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Agora Serão 531 Deputados Bancados pelo Povo: Mais 18 Cadeiras em um Show de Desperdício Público

 

Plenário da Câmara dos Deputados com cadeiras extras improvisadas

Uma crítica afiada e bem-humorada do projeto que engorda a Câmara com 18 novos deputados, totalizando 531. Um show de desperdício que o povo sustenta sem rir. #PolíticaBrasileira

No dia 25 de junho de 2025, o Senado, com 41 votos a favor e 33 contra, decidiu que o Brasil precisava de mais bocas para sugar o orçamento público. O projeto de lei complementar, que agora volta à Câmara como quem retorna para mais uma rodada de aplausos constrangedores, eleva o número de deputados federais de 513 para 531 a partir de 2027. Isso mesmo: agora serão 531 deputados bancados pelo suor do povo, porque, ao que parece, o picadeiro do Congresso Nacional estava com o elenco desfalcado. Com humor afiado e uma indignação que não cabe no Orçamento da União, vamos dissecar essa palhaçada legislativa que promete pesar no bolso do contribuinte.

Uma Piada que o Povo Quer Devolver

Esse projeto é tão querido quanto uma multa de trânsito no fim do mês. O Datafolha escancarou que 76% dos brasileiros são contra inflar a Câmara com mais deputados, mas o Senado, em sua bolha de ar-condicionado em Brasília, deu um sonoro “e daí?”. A votação foi mais rápida que promoção de Black Friday: aprovaram um requerimento de urgência e ignoraram o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que implorou por um debate decente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Nada feito, porque o prazo do Supremo Tribunal Federal (STF) até 30 de junho de 2025 está batendo à porta. Transparência? Consulta popular? Isso é luxo que o Congresso não tem em estoque. Aqui, é na base do “passa logo e deixa o povo pagar”.

Fonte: Agência Senado

“Sem Impacto Orçamentário”? Conta Outra, Vai!

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do projeto, jura por tudo que é santo que os 18 novos deputados não vão custar um centavo extra entre 2027 e 2030, com verbas de gabinete, cotas parlamentares, passagens aéreas e auxílio-moradia apenas corrigidas pela inflação. É uma promessa tão crível quanto um político prometendo “trabalhar pelo povo”. O senador Girão, com a calculadora na mão, cravou um rombo de R$ 150 milhões por ano, somando salários, assessores, apartamentos funcionais e – o grande astro da festa – emendas parlamentares. Acha que os deputados vão abrir mão das emendas para dar espaço aos novatos? Mais fácil ver um político devolvendo propina na TV.

E tem mais: o projeto original até flertava com responsabilidade, prevendo uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) para segurar a farra. Mas, surpresa, cortaram essa parte como quem corta o bolo antes da festa acabar. A ideia do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) de permitir impugnações por partidos ou estados também foi pro beleléu. Sem fiscalização, a promessa de “zero impacto” é um cheque sem fundo, e quem paga a conta é o contribuinte. Enquanto o Brasil corta verbas de saúde, educação e segurança, o Congresso decide que a prioridade é contratar mais deputados para serem bancados pelo povo. Genial, né?

Proporcionalidade ou Fila VIP para a Mamata?

O projeto jura que quer corrigir desequilíbrios de representatividade com base no Censo de 2022, atendendo a uma decisão do STF de 2023 que apontou a defasagem da Lei Complementar 78/1993. A Constituição manda ajustar as bancadas, beleza, mas criar 18 cadeiras novas em vez de redistribuir as atuais é como resolver uma geladeira lotada comprando mais comida. Castro diz que redistribuir as 513 vagas existentes prejudicaria o Nordeste, uma região historicamente marginalizada. Parece nobre, mas por que não cortar cadeiras de estados super-representados? Porque isso mexeria no clube da mamata, e ninguém quer perder o crachá de “membro VIP do orçamento público”.

Castro ainda tentou nos vender a ideia de que o Brasil tem menos deputados por habitante que Alemanha e Reino Unido. Só esqueceu que esses países não têm nossa crise fiscal nem um Congresso que parece roteirista de comédia de baixo orçamento. Aqui, cada novo deputado é mais um figurante na novela “Mamata Eterna”, com o povo pagando o cachê.

STF, Conchavos e uma Corrida Maluca

O STF, ao exigir a atualização da proporcionalidade, colocou o Congresso na parede, e o prazo de 30 de junho de 2025 virou o motor dessa corrida maluca. A votação, orquestrada por Davi Alcolumbre e Hugo Motta, foi mais rápida que entrega de pizza em dia de jogo. Mas a pressa cheira a conchavo: excluir a auditoria do TCU e a possibilidade de impugnações mostra que o Congresso prefere trabalhar no escuro, como vampiro fugindo do sol. O projeto entrou na pauta a pedido da Câmara, num jogo de acordos que deixa claro que o objetivo não é representar o povo, mas evitar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faça o serviço no lugar deles.

Um Picadeiro Inchado e Sem Aplausos

Esse projeto é a prova de que o Congresso brasileiro tem doutorado em fazer o oposto do que o povo quer. Em um país onde falta dinheiro para saúde, educação e segurança, aumentar o número de deputados para 531 é como oferecer caviar em um velório. Se a meta era cumprir a Constituição e corrigir distorções, o caminho seria redistribuir as cadeiras existentes, investir em transparência e ouvir o povo antes de enfiar mais mãos no bolso do contribuinte. Em vez disso, o Congresso escolheu engordar o picadeiro, com mais deputados para serem bancados e menos responsabilidade para prestar contas.

O que acha dessa palhaçada legislativa? Joga seu comentário e compartilhe sua revolta com esse show de desperdício público!


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