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Rodoviária do Plano Piloto inicia nova gestão com R$ 120 milhões em investimentos

 

Rodoviária do Plano Piloto inicia nova gestão com R$ 120 milhões em investimentos

Rodoviária do Plano Piloto tem nova gestão privada a partir de 1º de junho. Serão investidos R$ 120 milhões em modernização, segurança e acessibilidade. Saiba o que muda.

A partir deste domingo, 1º de junho, a Rodoviária do Plano Piloto, no coração de Brasília, passa a ser administrada pela iniciativa privada pela primeira vez em quase 65 anos. O Consórcio Catedral, vencedor da concorrência nacional, assume a concessão por 20 anos, com a promessa de transformar completamente o terminal, que atende milhares de pessoas diariamente.

Modernização e melhorias já em andamento

Com um plano de investimentos de R$ 120 milhões, o consórcio inicia a gestão com foco em recuperação, modernização e conservação do espaço. Entre as primeiras mudanças perceptíveis pela população estão a manutenção de escadas rolantes e elevadores, além de aumento da segurança e organização operacional.

“A população deve sentir logo a diferença, com equipamentos funcionando e mais segurança no dia a dia”, afirma Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade do DF.

Destaque para acessibilidade e segurança

Antes mesmo da transição oficial, o consórcio já operava em regime compartilhado com o GDF e implementou melhorias. Uma das inovações é a sala multissensorial, voltada para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e outras neurodivergências. O espaço oferece conforto e acolhimento com iluminação e mobiliário apropriados, além de ambiente para descanso e amamentação.

Outro destaque é a nova sala de controle operacional, equipada com sistema de videomonitoramento e reconhecimento facial, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). A tecnologia permite acompanhar em tempo real toda a movimentação na rodoviária e identificar pessoas procuradas pela justiça.

Cronograma de obras e investimentos

O contrato prevê etapas de investimento ao longo de seis anos:

  • R$ 7 milhões nos primeiros dois anos para infraestrutura de estacionamentos e sistemas operacionais;

  • R$ 57,7 milhões para reforma completa do prédio em até três anos;

  • R$ 54,9 milhões para a recuperação e modernização do complexo, com conclusão prevista em quatro anos.

Além da estrutura central, também serão modernizados os estacionamentos rotativos próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, totalizando 2.902 vagas. A gestão desses espaços poderá ser feita diretamente pelo consórcio ou terceirizada.

Sustentabilidade financeira da concessão

Durante os 20 anos de concessão, o Consórcio Catedral deverá pagar ao GDF o equivalente a 12,33% da receita bruta anual do terminal, por meio do chamado valor de outorga. As receitas da concessionária virão principalmente de aluguéis, publicidade e estacionamentos rotativos.

Prescrição ao cidadão: o que esperar e como contribuir

A população pode esperar mais conforto, eficiência e acessibilidade nos próximos meses. A recomendação é acompanhar as mudanças, utilizar os novos serviços e dar feedback às autoridades e à concessionária, contribuindo para um espaço público mais moderno e acolhedor.




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Fonte: Agência Brasília

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