
A SES-DF lança o projeto AVC no Quadrado, expandindo trombólise endovenosa e trombectomia mecânica no DF. Saiba mais, mas a iniciativa precisa de mais recursos!
No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) está transformando o combate ao acidente vascular cerebral (AVC) com o projeto AVC no Quadrado, lançado oficialmente em 29 de maio de 2025 na Fepecs. A iniciativa expande a trombólise endovenosa para os Hospitais Regionais do Gama (HRG) e Sobradinho (HRS) e introduz a trombectomia mecânica no Hospital de Base (HBDF), oferecendo esperança a milhares de pacientes. 🚑 Apoie essa revolução na saúde, mas saiba que o projeto precisa de mais recursos e alcance para salvar ainda mais vidas no DF
🚨 Por que o AVC é uma Emergência?
O AVC é a segunda maior causa de morte no Brasil, matando 120 mil pessoas por ano (uma a cada 7 minutos). No DF, em 2023, internações por AVC custaram R$ 7,4 milhões, com média de R$ 2,9 mil por hospitalização. Alarmantes 70% dos sobreviventes ficam com sequelas, e 50% tornam-se dependentes. A neurologista Letícia Rabello reforça: “O AVC no Quadrado melhora fluxos e descentraliza o tratamento, salvando mais vidas.”
💉 O que é o Projeto AVC no Quadrado?
Lançado em 29/5/2025, o projeto amplia o tratamento de AVC no DF:
Trombólise endovenosa:
O que é? Administração de medicamentos (ex.: alteplase) para dissolver coágulos, restaurando o fluxo sanguíneo cerebral.
Onde? Expansão do Hospital de Base (24h) para HRG e HRS (Norte e Sul do DF).
Impacto: A cada 100 pacientes, 32 melhoram clinicamente e 13 ficam sem sequelas. Deve ser feita em até 4,5 horas dos sintomas.
Trombectomia mecânica:
O que é? Procedimento de alta complexidade que usa cateteres para remover coágulos, com stent retriever ou aspiração.
Onde? Introduzida no Hospital de Base.
Impacto: Eficaz até 24 horas após o AVC, com 77% de recanalização (vs. 30% da trombólise). Aumenta em 3x a chance de independência funcional.
Telestroke: Ferramenta de telemedicina conecta 24h os hospitais a neurologistas, garantindo diagnósticos rápidos e precisos, mesmo em áreas com poucos especialistas.
A secretária-adjunta Edna Maria Marques de Oliveira destaca: “Com protocolos padronizados e suporte clínico, garantimos respostas rápidas e efetivas.”
🏥 Como Funciona o Tratamento?
Trombólise endovenosa:
Indicada para AVC isquêmico (80% dos casos), causado por coágulos.
Janela: Até 4,5 horas dos sintomas (ex.: paralisia, fala embolada).
Processo: Medicamento injetado na veia dissolve o coágulo.
Benefício: Reduz sequelas em 32% dos casos.
Trombectomia mecânica:
Indicada para oclusões de grandes vasos (ex.: artéria carótida, cerebral média).
Janela: Até 24 horas, ideal para casos graves.
Processo: Cateter guiado pela virilha remove o coágulo via stent ou aspiração.
Benefício: 82% de recanalização, reduzindo mortalidade e sequelas.
Telestroke:
Conecta hospitais a neurologistas via telemedicina.
Garante diagnóstico em tempo real, essencial em regiões como Gama e Sobradinho.
🌟 Por que é uma Conquista?
Com 3 milhões de habitantes (IBGE, 2022), o DF enfrenta alta demanda por atendimento de AVC. O projeto:
Descentraliza: Leva trombólise ao Norte (HRS) e Sul (HRG), reduzindo tempo de espera.
Inova: Trombectomia no HBDF atende casos graves, antes limitados a hospitais privados.
Integra: Telestroke conecta equipes, salvando vidas como a de Seu José, que recuperou a fala após trombólise no HBDF (história fictícia).
O estudo Resilient (2020) mostrou que a trombectomia aumenta a independência funcional de 21% para 35% e reduz a mortalidade em 16%, comprovando sua eficácia no SUS.
⚠ Críticas e Desafios
Apesar do avanço, há obstáculos:
Recursos limitados: HRSM fez apenas 4 trombólises em 2024 devido a falta de neurologistas e estrutura.
Demanda alta: Apenas 10% dos pacientes com AVC são elegíveis para trombectomia, e filas podem atrasar o atendimento.
Capacitação: Trombectomia exige neurorradiologistas e hemodinâmica, escassos no SUS.
Conscientização: Muitos desconhecem sintomas do AVC, atrasando a busca por ajuda.
💡 Como Melhorar o Projeto?
Para maximizar o impacto, a SES-DF deve:
Contratar especialistas: Aumentar neurologistas e neurorradiologistas no SUS.
Expandir estrutura: Equipar HRSM e outras unidades para trombólise e trombectomia.
Educar a população: Campanhas sobre sintomas do AVC (ex.: SAMU 192) em redes sociais e escolas.
Ampliar Telestroke: Conectar mais hospitais, como Ceilândia e Planaltina.
🤝 Mobilize-se com Solidariedade
🚨 Reconheça os sintomas do AVC (paralisia, fala embolada, rosto torto) e ligue 192 (SAMU) imediatamente! 🏥 Procure o hospital mais próximo (HBDF, HRG, HRS) dentro de 4,5 horas para trombólise ou 24 horas para trombectomia. 📢 Divulgue o AVC no Quadrado em grupos de WhatsApp, redes sociais e comunidades até 30/6. 💪 Cobre da SES-DF mais investimentos, especialistas e campanhas educativas. 🌟 Apoie o SUS e ajude a salvar vidas no DF! Aja agora para um futuro sem sequelas!
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Fonte: Agência Brasília
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