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Do Gramado aos Negócios: Como Ronaldo Brilhou nos Investimentos, mas Perdeu o Jogo da Gestão?


Do Gramado aos Negócios: Como Ronaldo Brilhou nos Investimentos, mas Perdeu o Jogo da Gestão?

Ronaldo Nazário brilhou nos investimentos em Cruzeiro e Valladolid, mas falhou na gestão. Saiba lições para empreendedores! #Futebol #Negócios Ronaldo Nazário, o Fenômeno, é uma lenda que transcende o futebol. Como jogador, marcou história com gols memoráveis, dribles únicos e superação diante de lesões. Fora dos gramados, reinventou-se como investidor, adquirindo clubes como o Cruzeiro e o Real Valladolid. Contudo, as vendas do Valladolid em maio de 2025, por cerca de 50 milhões de euros, e do Cruzeiro em abril de 2024 revelam um contraste: enquanto Ronaldo brilha como investidor, sua gestão deixa a desejar. O que empreendedores podem aprender com essa dualidade?

O Investidor Astuto
Ronaldo provou ser um mestre em investimentos. Em 2018, comprou 51% do Real Valladolid por 30 milhões de euros, aumentando sua participação para 82,77%. A venda para o grupo norte-americano Ignite, em 2025, rendeu 50 milhões de euros, com lucro estimado de 31 milhões de euros (R$ 199 milhões). No Cruzeiro, adquiriu 90% da SAF em 2021 por R$ 400 milhões, assumindo uma dívida de R$ 1 bilhão. Sob sua liderança, o clube voltou à Série A, e a SAF foi vendida em 2024 ao bilionário Pedro Lourenço, garantindo lucro. Sua visão estratégica e coragem para apostar alto são exemplos para qualquer empreendedor.


O Administrador Contestável

Apesar do sucesso financeiro, a gestão de Ronaldo enfrentou críticas. No Valladolid, o clube sofreu três rebaixamentos (2020/21, 2022/23, 2024/25), terminando a última temporada como lanterna, com apenas 16 pontos. Decisões como a mudança do escudo em 2023 geraram protestos, com faixas como “Ronaldo, vá para casa” refletindo a insatisfação dos torcedores. No Cruzeiro, embora tenha garantido o acesso à Série A, a saída de jogadores-chave e a falta de transparência alienaram parte da torcida. Ser um bom investidor não garante sucesso na gestão operacional, que exige planejamento e conexão com o público.

Lições para Empreendedores

A trajetória de Ronaldo ensina que investir bem é apenas metade do caminho. Gestão eficaz requer planejamento, comunicação e sensibilidade às expectativas dos stakeholders. Ignorar a cultura organizacional ou a paixão dos torcedores, como no caso de Ronaldo, pode minar resultados. Um líder na CBF, por exemplo, precisaria equilibrar visão financeira com desenvolvimento do futebol de base e transparência para evitar repetir esses erros.

As Torcidas e a Decepção
As torcidas do Valladolid e Cruzeiro, inicialmente empolgadas, expressaram frustração. No Valladolid, Ronaldo foi chamado de “presidente desprezível” por decisões que desrespeitaram a identidade do clube. No Cruzeiro, muitos sentiram que ele priorizou o lucro em vez da paixão. Essa desconexão reforça a importância de alinhar visão financeira com valores institucionais.

E você, torcedor, confiaria em Ronaldo como presidente do seu clube? Comente e compartilhe sua opinião!



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