
Enquanto milhões de torcedores choravam a queda da Seleção Brasileira nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, no Catar, um grupo de 49 brasileiros vivia um verdadeiro conto de fadas com tudo pago pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). E o mais inacreditável: nenhum deles tinha ligação oficial com a entidade ou com federações estaduais.
Durante as três semanas em que o Brasil esteve na disputa, esses convidados tiveram acesso a:
-
🛏️ Hospedagem em hotel cinco estrelas
-
✈️ Voos em primeira classe
-
🎟️ Ingressos garantidos para todos os jogos da Seleção
-
👑 Atendimento VIP no aeroporto internacional de Doha
-
💳 E cartões corporativos com limite de até US$ 500 por dia (R$ 2.500)
Tudo isso bancado pela CBF, que arrecada mais de R$ 1 bilhão por ano.
👨👩👧👦 A comitiva familiar do presidente
O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, também não poupou no luxo: levou mulher, filha, genro, cunhada e até os netos para aproveitar a farra no Catar.
Todos voaram de primeira classe, ficaram hospedados no mesmo hotel de luxo e usaram o serviço VIP.
Detalhe: só as despesas da esposa de Ednaldo no hotel chegaram a R$ 37 mil.
🧼 Promessa de moralidade virou marketing vazio
Antes de assumir o cargo, Ednaldo prometia “expurgar toda e qualquer imoralidade da CBF”. Meses depois, protagonizou exatamente o oposto: uso do dinheiro da entidade para bancar mordomias pessoais e privilégios a apadrinhados.
💸 Torcedor paga a conta (e não entra na festa)
A farra dos 49 convidados e da comitiva presidencial mostra o que há de mais arcaico na gestão do futebol brasileiro. Enquanto a base sofre, técnicos são desvalorizados e clubes pequenos fecham as portas, o topo da pirâmide vive como se estivesse acima do bem e do mal.
🛑 Uma Copa para esquecer, uma farra para nunca perdoar
A eliminação da Seleção foi dolorosa. Mas para esse grupo, foi só alegria — com direito a luxo, conforto e mordomias pagas com o dinheiro do futebol. Uma vergonha institucional disfarçada de cortesia.
📣 Está na hora de acabar com a cultura da impunidade dentro da CBF. O futebol brasileiro merece respeito — e o torcedor, transparência.
Fonte: Revista Piauí
0 Comentários