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Horário de Verão 2024: O Retorno e Seus Impactos Energéticos


Desde 2019, o horário de verão está suspenso no Brasil, mas em 2024, sua possível retomada volta a ser tema de debate no governo. A medida, que visa otimizar o uso da luz solar e reduzir o consumo de energia elétrica, está sendo reavaliada pelo Ministério de Minas e Energia. No entanto, o ministro Alexandre Silveira declarou que não há risco de crise energética este ano, e o retorno do horário de verão será discutido com cautela para garantir sua eficácia.

 Avaliação do Governo e do Setor Elétrico

Durante o 296º Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizado em setembro de 2024 no Rio de Janeiro, Silveira reafirmou a importância de equilibrar segurança energética com tarifas justas para os consumidores. Segundo ele, a implementação do horário de verão pode ser uma ferramenta para garantir esse equilíbrio, especialmente nos horários de maior consumo, entre 18h e 21h

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) também apresentou uma Nota Técnica durante o encontro, ressaltando os benefícios que o horário de verão traria. De acordo com o estudo, a medida poderia gerar uma economia de até 2,5 GW de energia termelétrica durante o horário de ponta, resultando em uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro. Além disso, a adoção do horário de verão ajudaria a mitigar os desafios enfrentados pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), que lida com o aumento da demanda noturna após a queda da geração de energia solar.


 Crise Hídrica e Cenário Climático

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) prevê que o volume de chuvas voltará ao normal nos próximos meses, o que deve contribuir para a manutenção da segurança energética no país. Dessa forma, mesmo sem o horário de verão, o Brasil não enfrenta grandes riscos de apagões, segundo o ministro de Minas e Energia.


Embora o horário de verão possa contribuir para a eficiência do sistema elétrico e reduzir custos, sua implementação em 2024 ainda está sob avaliação do governo. O ministro Alexandre Silveira reafirmou que, apesar de não haver risco iminente de crise energética, a medida será cuidadosamente analisada para garantir que traga benefícios reais aos consumidores e ao setor energético brasileiro.



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