A Petrobras
está no foco da mídia brasileira e mundial, e desta vez não é devido a alguma
descoberta de uma grande bacia de petróleo ou gás natural, nem muito menos por
desenvolver tecnologia para explorar o pré-sal. Desta vez é por um escândalo bilionário,
a compra de uma refinaria em Pasadena, Texas (EUA).
A estatal
brasileira comprou 50% da refinaria da belga Astra Oil, pelo valor de U$$ 190 milhões
e mais U$$ 170 milhões por parte do estoque da refinaria. Esta transação
aconteceu após 1 ano que a Astra Oil adquiriu a mesma refinaria por U$$ 42,5 milhões e investiu mais U$$ 84
milhões no empreendimento, é bom ressaltar que um mês após a compra a Astra Oil
já começou sua empreitada para vender a refinaria para a Petrobras, em carta
enviada em 23 de fevereiro de 2005, endereçada a Nestor Cerveró, à época diretor
da área internacional da Petrobras assinada pelo vice-presidente da Astra Oil,
Alberto Feilhaber, este ultimo já havia trabalhado 12 anos na estatal
brasileira onde foi chefe do
departamento comercial, na carta o vice-presidente da Astra Oil sugere a
compra.
Após
desentendimento entre os sócios, em 2008, a Petrobrás foi obrigada, através de
uma cláusula contratual, a comprar os 50% restantes da refinaria, o que elevou
o custo desta operação para U$$ 1,2 bilhão, mais de 27 vezes o valor pago pela
Astra Oil.
Toda esta
transação bilionária foi feita sob o aval do Conselho de Administração da
estatal, que na época era presidido pela presidente Dilma Rousseff.
No Brasil a
Astra, além deste tombo que deu na Petrobras, atua também no setor elétrico, através
de francesa GDF Suez, que em 2011 se associou à Tractebel Energia, com destaque
para a usina de Jirau, que está em construção no Rio Madeira, o mesmo rio que
diariamente bate o seu recorde histórico de cheia.
Além do setor
elétrico a empresa também investe em outro setor, ainda mais rentável que o
Petróleo e a Eletricidade, o setor político brasileiro, em 2010 injetou R$ 1
milhão na campanha de Dilma e ofereceu mais R$ 550 mil ao PT.
Mesmo com todo
este prejuízo causado, segundo a presidente Dilma Rousseff por um relatório “falho”,
relatório este de responsabilidade do sr. Nestor Cerveró, o mesmo só foi
demitido agora em março de 2014, provavelmente em função da dimensão que o caso
teve na mídia e consequentemente na opinião pública e não por sua “incompetência”!
Ou seja, a
Astra Oil cobrou pela ajuda de R$ 1,5 milhão que deu à Dilma e ao PT, a
bagatela de U$$ 1,2 bilhão, e esta conta meus caros amigos, foi paga por nós contribuintes.
Reuber L.
Silva
+55 61
8101-4484
Reuber.atitudenoar@gmail.com
0 Comentários