Após uma espera que se arrasta
desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, a presidente Dilma Rousseff
decidiu pelo Caças Suecos. Uma decisão um tanto quanto política, apesar do
Gripen NG ter o menor custo, ele também é o mais inferior dentre os três
concorrente e pior, é um protótipo, ou seja, ainda está em fase de produção,
sem nenhuma experiência em combate, coisa que os outros dois modelos tem.
Apesar de muitos dizerem que esta escolha foi uma resposta ao E.U.A. em relação às ações de espionagens feitas contra autoridades brasileiras, me parece erronia esta afirmação, visto que o caça sueco precisa de sistemas fabricados nos E.U.A.
Apesar de muitos dizerem que esta escolha foi uma resposta ao E.U.A. em relação às ações de espionagens feitas contra autoridades brasileiras, me parece erronia esta afirmação, visto que o caça sueco precisa de sistemas fabricados nos E.U.A.
Em nota a Dassault lamentou a
escolha:
"Lamentamos que a escolha
tenha sido pelo Gripen, aeronave que não pertence à mesma categoria do Rafale e
que conta com muitos equipamentos de países terceiros, especialmente
norte-americanos. O Gripen não é equivalente ao Rafale em termos de desempenho
e, portanto, de preço. Esta lógica financeira não leva em conta nem a relação
custo-benefício favorável ao Rafale, nem o nível da tecnologia oferecida pelo
consórcio francês.”
A Boing, que concorria com o F-18
Super Hornet, em nota oficial classificou a decisão como decepcionante.
O fato é que com tantos
componentes norte-americanos corremos o risco de termos nossos caças espionados
pelas agências de inteligência deste país.
Abaixo pontos positivos e
negativos:
Pontos Positivos
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Pontos Negativos
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Caça múltiplo –
atava alvos na terra, ar e no mar
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Ainda está em fase de
produção, é um protótipo
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Menor que os
concorrentes
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Sem experiência de
combate: ao contrário dos concorrentes F-18 e Rafale, que foram usados em
guerras por EUA e França, o Gripen foi comprado por países sem histórico
bélico
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Fabricado de forma
conjunta e com transferência de tecnologia
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Precisa de sistemas fabricados
nos EUA e em outros países (África do Sul, Israel, Europa)
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Computador de bordo
simples e permite armas de outros países
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Possui apenas uma
turbina e capacidade de carga de armas menor
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Custo de produção e
de manutenção inferior às dos concorrentes. (Hora de voo custa U$$ 4mil; o do
F-18, da Boing, é mais que o dobro
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Tecnologias de
sistemas e sensores militares inferiores à dos concorrentes
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Reuber L. Silva
reuber.atitudenoar@gmail.com
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