A médica
Fernanda de Sousa, que receitou uma superdosagem de adrenalina e com isso
causou a morte de uma criança de 1 ano e 7 meses, está de volta ao trabalho.
Esta médica
receitou 3,5ml de adrenalina para a criança o que segundo especialista é uma
dosagem inconcebível, visto que o ideal seria 0,35ml, ou seja, dez vezes menos
que o que foi aplicado.
Eu queria
aqui lançar duas perguntas ao promotor Diáulas Ribeiro, que disse que ainda não
há elementos suficientes para indicar a causa da morte da pequena Rafaela:
Será que a
afirmação de Sérgio Camões, Presidente da Asbai-DF (Associação Brasileira de
Alergia e Imunopatologia do Distrito Federal), que a dose de
adrenalina aplicada na menina é simplesmente “inconcebível” e que é dez vezes
maior do que o ideal não é um elemento suficiente?
Será que a
declaração do secretário de saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa de que “houve
uma prescrição da dose acima do preconizado que levou, provavelmente, à morte
dessa paciente” não ajuda a construir estes elementos?
E por ultimo, será que se Fernanda de Sousa, esta médica que é investigada, não fosse filha de Iran Augusto Gonçalves Cardoso, o presidente do CRM-DF já existiriam elementos suficientes?
Reuber L. Silva
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