Além dessas, outros seis que já estavam
parados por falta de pessoal. As 16 unidades representam mais de 40% da
frota do Serviço de Atendimento Médico de Urgência
A primeira área a sentir os efeitos do corte de gastos determinado pelo
Governo do Distrito Federal (GDF) no início do mês foi a saúde. Depois
de receber a ordem de cortar pela metade o pagamento de horas extras, o
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do DF (Samu) será obrigado a
reduzir também o número de atendimentos em situações de emergência. O
sistema, que dispõe de 37 ambulâncias, deve tirar 10 carros de
circulação a partir do próximo mês por falta de motoristas e médicos. Da
frota, seis viaturas já estavam paradas devido à falta de pessoal para
operá-los, totalizando um prejuízo de 43% na capacidade de trabalho do
serviço.
O problema ocorre porque o Samu depende quase que
totalmente de servidores da Secretaria de Saúde lotados em outras áreas.
Dos 240 motoristas que trabalham no programa, apenas 19 são fixos no
atendimento emergencial — o restante guia as ambulâncias nos horários de
folga dos plantões habituais. O mesmo acontece com os médicos: do
quadro de cerca de 100 profissionais, apenas 11 estão lotados no Samu.
Esse sistema, que já funciona à base da improvisação, será um dos mais
prejudicados pelo Decreto nº 33.550, de 29 de fevereiro de 2012, que
limita a concessão de horas extras no serviço público do DF.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/03/23/interna_cidadesdf,294558/corte-de-gastos-do-gdf-obriga-samu-tirar-10-ambulancias-de-circulacao.shtml
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